Oi, gente! Vamos bater um papinho hoje sobre reprovação, como lidar com a famosa “bad” e resiliência. Reprovar é, para a grande maioria dos concurseiros, parte NORMAL e ESPERADA do processo. Aprender é, quase sempre, resultado de uma série de TENTATIVAS e ERROS. Claro que com as técnicas certas de estudo, orientação adequada e bons materiais os erros serão menos numerosos. Contudo, nenhuma caminhada é perfeita, sem tropeços. Nem a daquele caso de sucesso que você leu esses dias. O quanto antes você acreditar nisso, menos vai sofrer. Para te ajudar a sobreviver pós-reprovação, elaborei o Manual da Bad.
COMO VIVER A BAD BEM VIVIDA
Você reprovou. Tanto esforço, tantos sonhos para a vida de aprovado, tantos post its colados pela casa. Você olha para seus livros, suas canetas espalhadas, o edital rabiscado. E dá uma enorme vontade de sentar no cantinho e chorar. Sua autoestima vai cair velozmente após a notícia da reprovação. Você vai começar a pensar nas explicações que dará à Santa Inquisição do Concurseiro (vizinhos, “amigos”, tia chata…) quando questionado sobre a prova. A esmagadora sensação de que você foi, é e para sempre será INSUFICIENTE. REPROVADO. Será que deu o passo maior do que a perna com essa história de concurso? Será que tem inteligência para passar? Será você o caso da criança prodígio que deu errado? QI abaixo da média, talvez? Os pensamentos mais loucos e derrotistas passam pela sua cabeça. Ok. A “bad” se instalou. O que fazer?
Bora viver essa sensação de fracasso como manda o figurino! Segurar a “bad” faz mal à saúde! Chore. De preferência no chuveiro e cantando uma música bem deprê. Escorregar na parede, estilo novela mexicana, potencializa os efeitos. Mulheres: rímel escorrendo é um “plus”. Pode exagerar. Para quem se sente constrangido em externar o sofrimento, escreva em um papel todas as sensações. Ou vá caminhar, correr, suar a dor. Desabafe com alguém. Tire miniférias. Vá espairecer, se divertir, deixar o assunto concurso de standby. Só há uma limitação para a sua espiral da loucura: a duração.
PARÊNTESES – 5 COISAS QUE NÃO ACONTECEM QUANDO VOCÊ REPROVA:
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O chão não se abre para te engolir
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O mundo não vai te olhar, apontar e te julgar
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Você não se torna vitaliciamente reprovado. Outros concursos, novas chances.
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A reprovação não mede sua inteligência. Você não se torna menos inteligente do que era antes da prova acontecer.
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Você não esquece o que já estudou (melhor parte, né?)
Só para lembrar, ok?
IMPORTANTE: VALIDADE DA BAD
Pessoal, tão importante quanto botar para fora a frustração e a tristeza é criar um prazo para que ela acabe. Estipule um, dois, três dias. Otimize seu sofrimento. Sofra intensa e rapidamente. Afinal, você não tem tempo a perder, tem? Defina também quantos dias de descanso precisa para se recompor.
Faça o que for necessário. Só não permita que os sentimentos ruins descritos acima contaminem sua vida, sua rotina e o modo como se vê. Nada vai te prejudicar mais na vida do que internalizar o insucesso, se afundar em autopiedade, culpar o mundo pelos problemas e cobrar de todos, menos de você mesmo, a solução. Não se esqueça de que quem conduz esse barco é VOCÊ.
ARREGAÇANDO AS MANGAS
Passado os dias de loucura e os de descanso, é hora de ser pragmático. Faça um levantamento das razões do resultado indesejado e crie um novo plano de guerra. Retome o controle. Empodere-se.
Em quê você pode melhorar? Que razões levaram à reprovação? Falta de disciplina? Material ruim? Fez poucos exercícios da banca? Perdeu a calma na hora da prova? Ainda tem pouco tempo de estudo para um certame daquele calibre? Cansaço extremo?
Após o levantamento, vai sentir a esperança e a garra ressurgirem. Finalmente!
Crie seu novo plano de estudo com os ajustes necessários. Reaja! Recomece! Lute! Saia mais forte e mais sagaz dessa experiência. Ah… e pare de falar “derrota”. Fale “experiência”! Capriche na PNL (Programação Neurolinguística)!
RESILIÊNCIA, SUA LINDA!
Verá com o tempo que aquela sensação péssima pós-reprovação se dissipou. Foi chato, mas – além de sobreviver – você aprendeu um bocado. No próximo concurso, as suas chances serão MUITO MAIORES.
Vai se sentir novo em folha. Cheio de disposição e coragem. Não restará nenhum tipo de amargura. Parabéns! Acabou de aprender o que é resiliência e descobriu que tem de sobra! 🙂
Abs!
Gabriela