Hoje eu não vou falar só de concurso. Vou falar da vida de uma maneira mais ampla. Afinal, mesmo concurseiro, você continua tendo uma vida completa, com todas os campos como a vida de qualquer pessoa, lembra?
Quem nunca esteve no FUNDO DO POÇO? Eu já. Algumas vezes. Há momentos que passamos na vida que sentimos um abalo sísmico. É como se tudo desmoronasse AO MESMO TEMPO e você não tem onde de agarrar. É aquela época que TUDO PARECE DAR ERRADO O TEMPO TODO, não importa o seus esforços. Nesse momento, a gente fica sem saber por onde começar a reconstruir a vida. Você está triste, descrente, desanimado e… ferrado! Ou seja, há muito trabalho pela frente. Há muito a ser reconstruído. E quando a gente tem um monte de tarefas, é normal nos sentirmos paralisados. Tipo no meme:
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Fim de namoro, fim de casamento, reprovação e demissão são alguns exemplos de situações que costumam deixar a nossa vida algo como um pós-Hiroshima. Até onde a vista alcança, é tudo terra arrasada. Você se sente o cara da foto:
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Trata-se de um momento em que nos sentimos perdidos e não sabemos bem como agir. Por isso, acabamos não fazendo nada e nos sentindo ainda piores! Corremos o risco de afundarmos ainda mais (o poço – na verdade – não tem fundo)! Quando vivi uma época assim, criei logo um plano de ação (para variar…rs). Pois bem. Lembrei que há algumas coisas que SEMPRE SÃO BOAS para nós. Alimentar-se bem, manter um peso legal, fazer exercícios físicos, fazer exames e cuidar da saúde, cuidar da aparência, estudar, trabalhar, estar com pessoas queridas que nos colocam para cima. Essas coisas, INDEPENDENTE DA SITUAÇÃO EM QUE VOCÊ ESTEJA, SEMPRE são boas para você! Ocupe seu tempo com elas! Ainda que não resolva o problema, são atitudes FORTALECEDORAS que te colocarão em condições de vislumbrar uma saída do caos com mais clareza e velocidade.
Um alerta: Você sentirá um forte impulso de ficar REMOENDO os acontecimentos. Revendo as falas. Revisando ações. Dando play em diálogos mentais que nunca acontecerão de fato. Isso não é de todo ruim. Você precisa mesmo PROCESSAR o que lhe aconteceu. O perigo é que isso OCUPA muito tempo e GASTA muita energia, sem um retorno fortalecedor rápido com nas ações destacadas acima. Quando e quanto então você deve se permitir pensar no leite derramado?
Eu tinha uma regra: Posso remoer, pensar, lamentar e ter todos os diálogos mentais que eu quiser enquanto faço uma caminhada. Era meu tempo limite e – de quebra – eu estava engajada em uma atividade fortalecedora! Então, eu não estava DESPERDIÇANDO tempo e energia com algo desgastante enquanto estava… bom, muito desgastada! Se eu quisesse remoer por 2 horas, ok! Eu aguento caminhar 2 horas? Nunca aguentava! Com 1 hora – no máximo – eu já “estava satisfeita” de me lamentar. Tinha feito algo pela minha saúde física e aparência. Tinha também produzido um montão de endorfinas, o que ajuda demais a minha saúde mental! Gente, temos que otimizar tudo nessa vida… principalmente o sofrimento!
Quero fechar com um lema que tenho para a vida e que sigo à risca: Quando estamos sofrendo, nada ameniza nossa dor. Somos obrigados a sofrer na íntegra. Dessa forma, nada mais justo que momentos felizes e vitórias sejam vividos TAMBÉM NA ÍNTEGRA. Tá feliz? Vá comemorar! Avançou na vida (mesmo que só um pouquinho)? CELEBRE! Permita-se pirar de alegria! Alimente esse sentimento. Nada de bater uma meta e desvalorizar o feito com “foi minha obrigação”, “não é grande coisa” e “todo mundo consegue isso”. Te dou até a trilha sonora para dançar na sala como maluco (a):

Beijo!
Gabi

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