Hoje o artigo é bastante pragmático, pessoal.
Preciso que aprendam 2 conceitos fundamentais para seus estudos:
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Input
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Output
INPUT consiste em colocar as informações dentro da cabeça. São exemplos de INPUT ler seu material em PDF/livro e assistir às videoaulas.
Quando resolvemos questões, fazemos OUTPUT de dados. O que aprendemos é colocado no papel. Agora vem o puxão de orelha: Você precisa aproveitar as questões para também fazer INPUT! Siiiim! Quando você faz questões e apenas as corrige (ou seja, não estuda os erros), foca apenas no OUTPUT. De forma bem direta, você não aprende nada novo. Apenas reforça e automatiza as informações que já tinha. Isso é muito legal, mas não é suficiente.
COMO ESTUDAR OS ERROS
Sempre peço para meus coachees fazerem o CADERNO DE ERROS. Atenção que agora eu estou passando o “bizu dos bizus”, hein!
Depois que resolver uma bateria de questões e corrigi-las, volte ao que errou (e também às questões que acertou parte pelo conhecimento e parte por um empurrãozinho da sorte). Estude-as. Leia os comentários dos professores. Em seguida, monte o caderno de erros.
OPÇÃO 1
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Abra um arquivo de word para cada matéria.
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Dentro de cada matéria coloque o nome do capítulo estudado.
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Com um rápido CTRL C + CTRL V coloque a assertiva problemática no caderno.
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Se havia um erro nela que você não notou na hora de resolver a questão, corrija-o para colocar no caderno. Nada de assertiva errada ali para não te confundir.
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Grife o trecho da assertiva que te complicou na hora da resolução. Meses depois de resolvida a questão, é possível que você não lembre do que foi difícil para você. E essa informação vale ouro.
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Nada de colocar a questão inteira. O caderno deve ser basicamente uma lista de assertivas para ser eficiente na sua revisão final.
OPÇÃO 2
Outra forma de montar o caderno de erros é marcando no PDF impresso todos as questões complexas e densas de informação e grifando os comentários como você grifa a teoria. Assim, poderá voltar nelas e revisar rapidamente perto da sua prova.
Eu gosto mais de primeira opção. O caderno de erros no word será, ao final do estudo de todo o curso em PDF, um verdadeiro mapa das suas deficiências naquela disciplina. Mais assertivo e pessoal não dá para ficar (já que o caderno de erros de um candidato nunca será idêntico ao do outro). Se você usar a opção 2, sua lista de deficiências estará pulverizada em muitas páginas, dificultando a memorização.
E o que fazer com o caderno depois de montado? 15 dias antes da sua prova reserve um tempinho diariamente para ler o caderno. Notará seu % de acerto subir velozmente, junto com sua confiança.
QUANTIDADE DE INPUT E OUTPUT: O EQUILÍBRIO NECESSÁRIO
Quando mais novato na disciplina, maior deve ser o INPUT. Afinal, como fará questões de temas que não conhece? Notará que gastará cerca de 80% do seu tempo com INPUT. O desafio aqui é reter.
Já para quem está na fase de manutenção em uma matéria (em outras palavras, está só revisando), o % se inverte: 80% de OUTPUT e 20% de INPUT. Isso ocorre porque nessa fase o desafio não é reter. Isso você já fez. O grande fator complicador é manter tudo aceso na mente. O OUTPUT resolve esse problema.
Obs: Os valores apresentados são uma média, ok?
“Então porque não só fazer OUTPUT na reta final”?
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Porque você fatalmente vai cruzar com alguma informação nova enquanto fizer aquele monte de questões. E essas novidades não devem ser ignoradas. Fará com elas o processo de INPUT de dados.
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É crucial manter a leitura da lei seca. Pode ser que alguns artigos não sejam contemplados nas questões e – por isso – é prudente continuar relendo a lei na íntegra. Esse é o momento do INPUT.
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Só INPUT ou só OUTPUT o dia inteiro saturam a mente. O ideal é mesclar nas proporções citadas para um melhor aproveitamento.
No artigo de terça que vem continuaremos esse papo abordando estudo ativo e passivo, ok?
Abs
Gabi