Hoje o artigo é bastante pragmático, pessoal.

Preciso que aprendam 2 conceitos fundamentais para seus estudos:

  1. Input
  2. Output

INPUT consiste em colocar as informações dentro da cabeça. São exemplos de INPUT ler seu material em PDF/livro e assistir às videoaulas.

Quando resolvemos questões, fazemos OUTPUT de dados. O que aprendemos é colocado no papel. Agora vem o puxão de orelha: Você precisa aproveitar as questões para também fazer INPUT! Siiiim! Quando você faz questões e apenas as corrige (ou seja, não estuda os erros), foca apenas no OUTPUT. De forma bem direta, você não aprende nada novo. Apenas reforça e automatiza as informações que já tinha. Isso é muito legal, mas não é suficiente.

COMO ESTUDAR OS ERROS

Sempre peço para meus coachees fazerem o CADERNO DE ERROS. Atenção que agora eu estou passando o “bizu dos bizus”, hein!

Depois que resolver uma bateria de questões e corrigi-las, volte ao que errou (e também às questões que acertou parte pelo conhecimento e parte por um empurrãozinho da sorte). Estude-as. Leia os comentários dos professores. Em seguida, monte o caderno de erros.

OPÇÃO 1

  1. Abra um arquivo de word para cada matéria.
  2. Dentro de cada matéria coloque o nome do capítulo estudado.
  3. Com um rápido CTRL C + CTRL V coloque a assertiva problemática no caderno.
  • Se havia um erro nela que você não notou na hora de resolver a questão, corrija-o para colocar no caderno. Nada de assertiva errada ali para não te confundir.
  • Grife o trecho da assertiva que te complicou na hora da resolução. Meses depois de resolvida a questão, é possível que você não lembre do que foi difícil para você. E essa informação vale ouro.
  • Nada de colocar a questão inteira. O caderno deve ser basicamente uma lista de assertivas para ser eficiente na sua revisão final.

OPÇÃO 2

Outra forma de montar o caderno de erros é marcando no PDF impresso todos as questões complexas e densas de informação e grifando os comentários como você grifa a teoria. Assim, poderá voltar nelas e revisar rapidamente perto da sua prova.

Eu gosto mais de primeira opção. O caderno de erros no word será, ao final do estudo de todo o curso em PDF, um verdadeiro mapa das suas deficiências naquela disciplina. Mais assertivo e pessoal não dá para ficar (já que o caderno de erros de um candidato nunca será idêntico ao do outro). Se você usar a opção 2, sua lista de deficiências estará pulverizada em muitas páginas, dificultando a memorização.

E o que fazer com o caderno depois de montado? 15 dias antes da sua prova reserve um tempinho diariamente para ler o caderno. Notará seu % de acerto subir velozmente, junto com sua confiança.

QUANTIDADE DE INPUT E OUTPUT: O EQUILÍBRIO NECESSÁRIO

Quando mais novato na disciplina, maior deve ser o INPUT. Afinal, como fará questões de temas que não conhece? Notará que gastará cerca de 80% do seu tempo com INPUT. O desafio aqui é reter.

Já para quem está na fase de manutenção em uma matéria (em outras palavras, está só revisando), o % se inverte: 80% de OUTPUT e 20% de INPUT. Isso ocorre porque nessa fase o desafio não é reter. Isso você já fez. O grande fator complicador é manter tudo aceso na mente. O OUTPUT resolve esse problema.

Obs: Os valores apresentados são uma média, ok?

“Então porque não só fazer OUTPUT na reta final”?

  1. Porque você fatalmente vai cruzar com alguma informação nova enquanto fizer aquele monte de questões. E essas novidades não devem ser ignoradas. Fará com elas o processo de INPUT de dados.
  2. É crucial manter a leitura da lei seca. Pode ser que alguns artigos não sejam contemplados nas questões e – por isso – é prudente continuar relendo a lei na íntegra. Esse é o momento do INPUT.
  3. Só INPUT ou só OUTPUT o dia inteiro saturam a mente. O ideal é mesclar nas proporções citadas para um melhor aproveitamento.

No artigo de terça que vem continuaremos esse papo abordando estudo ativo e passivo, ok?

Abs

Gabi

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