Hi, darlings! Beleza?
Além de postar artigo de Coaching (técnicas de estudo + inteligência emocional para concursos), vou começar a postar também artigos de Inglês! 🙂
Hoje vou responder a dúvida que mais recebo: Como estudar Inglês para Concursos? Vou dividir esse artigo em 2 partes (já que o volume de informações é gigante):
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PARTE 1 (artigo de hoje): Em quais assuntos focar? Interpretação? Gramática? Como interpretar o edital? Fontes de textos de prova? O que é vocabulário técnico? Socorro! Para onde eu vou???
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PARTE 2 (próximo artigo): Como se sair bem na prova sem entender TUDO.
Obs: Os dados apresentados a seguir são uma MÉDIA de todas as bancas e certames, ok? É muito importante conhecer a SUA banca e fazer os ajustes necessários nas informações abaixo.
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
TODAS as bancas priorizam muito a interpretação de texto. Eu diria que – em média – de 80 a 100% da prova apresenta essa cobrança. Ufa, que alívio, né? Not so much! As bancas misturam outros tópicos dentro da interpretação. Siiiiim! Prepare-se para isso.
É que para interpretar corretamente o texto, além de possuir um robusto vocabulário, você precisa entender pelo menos um pouco de gramática. Sabemos que uma palavrinha pode mudar totalmente o sentido de uma frase. Essa palavra pode ser um conectivo, quantificador, um modal (todos temas estudados na gramática)… Sem esse conhecimento, não vai dar para deduzir pelo contexto! Eles podem cobrar também um entendimento sobre quais fatos ocorreram antes e depois de certo marco temporal. Daí, meu povo, você vai precisar contar com seus conhecimentos dos temidos tempos verbais.
Mesmo que em seu edital conste apenas “Interpretação de Textos”, seja prudente e estude também a gramática. Creia… você vai precisar!
E nem adianta chorar depois pedindo anulação em razão do tema cobrado ser de gramática e não constar no edital. Como vai estar misturado com a interpretação, não vai ter choro, nem vela.
VOCABULÁRIO TÉCNICO
Se tem uma coisa que o concurseiro erra é em achar que já sabe alguma matéria. Isso costuma acontecer com Português, Inglês e Espanhol. Não subestime matéria nenhuma!
Mesmo que você fale Inglês razoavelmente e até se vire no exterior, você PRECISA se preparar para uma prova de concurso. Isso porque não aprendemos em cursos de inglês convencionais, conversas cotidianas ou assistindo às nossas séries favoritas o tal do vocabulário técnico. Essa é a grande casca de banana para qualquer concurseiro! Be careful!
O QUE É ISSO?
A banca vai colocar na sua prova textos que tenham tudo a ver com o cargo que você pretende ocupar.
Vai fazer prova de Fisco? Tem que conhecer o vocabulário técnico de economia. Income tax, rate, taxpayers, IRS, GDP, stocks, bonds, trade barriers, revenue?
Vai fazer prova para o Legislativo? É preciso compreender bem textos sobre política. Sabe o que é ballot, term, Lower House, lawmakers, officials, party (não é festa!)?
Seu sonho é a Petrobrás? Não dá para fazer prova sem saber o que é oil rig, crude oil, barrel, coal, carbon emissions…
Se você teve dificuldades com as palavras citadas, Houston, we have a problem! Mas relaxa que é só estudar direitinho que você aprende.
PEGADINHA DENTRO DA PEGADINHA
Os textos são, em regra, retirados de reportagens. Nada nesse mundo acontece isoladamente. Política, economia, meio ambiente… uma área influencia na outra. Sendo assim, um texto de economia provavelmente tratará de política e vice-versa. Além disso, nada impede que a banca explore um texto sobre como o meio ambiente é prejudicado por determinadas medidas econômicas e comerciais. Pronto! Que não souber o que significa greenhouse gas, global warming, drought, flood, waste e similares… você estará frito!
Mas Gabi, como vou aprender TODAS as palavras de outro idioma???? Não sei nem do meu!
Realmente, não dá para saber tudo mesmo. Agora vem a boa notícia: dá para fechar a prova sem entender absolutamente tudo. No próximo artigo vou ensinar a usar ao máximo os recursos que você tem em você e na própria prova (e que hoje você nem percebe que podem ser MUITO úteis). Quem quer? 0/
VERBOS FRASAIS E EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS
Conte, em regra, com pelo menos uma questão sobre esses temas.
Phrasal verbs (verbos frasais) são verbos que – acompanhados de preposição – costumam ter seu sentido alterado. É preciso conhecer caso a caso. Normalmente não dá para traduzir o verbo + traduzir a preposição para então compreender o verbo frasal.
Quer um exemplo? Vejamos o verbo frasal TO BRING ABOUT:
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TO BRING: TRAZER
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ABOUT: SOBRE
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TO BRING ABOUT: ACARRETAR
Já as expressões idiomáticas seguem a mesma lógica que temos em nosso idioma… ou seja: também é preciso conhecer caso a caso. Pode ser que a tradução ao pé da letra de todas as palavras que compõem a expressão resolva. Pode ser que não!
Exemplo: It is raining cats and dogs = Está chovendo muito
As bancas AMAM em razão do potencial de pegadinha que esses assuntos apresentam!
DE ONDE AS BANCAS RETIRAM OS TEXTOS DAS PROVAS
De nada adianta estudarmos textos com vocabulário corriqueiro se na prova o texto apresentará palavras mais complexas. As fontes queridinhas das bancas são jornais e revistas como The Economist, Washington Post, The NY Times, Businessweek, entre outros.
Acostume-se com esse nível de vocabulário. Hora de prova não é hora de tomar susto! Tome esse baque no conforto do seu lar e enquanto há tempo para resolver qualquer ponto fraco.
GRAMÁTICA
Para a alegria geral de vocês, as bancas exploram bem pouco questões exclusivamente de gramática! Ueba!
Diria que em apenas 20% da prova. Há provas em que não encontramos uma só questão que trate especificamente de algum tema gramatical. Veja a prova para a Receita de 2014!
E te digo mais: os temas escolhidos quase sempre são os mesmos. Seguem 3 principais:
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MODAIS
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CONECTIVOS
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PRONOMES (não há pergunta detalhada. A banca vai querer saber qual nome o pronome usado está substituindo. That´s it!)
Os 3 são assuntos pequenos. Um quadro-resumo já resolve para matar questões. Excelente custo X benefício (tempo gasto para estudar X chance de pontuar na prova)!
COMO INTERPRETAR O QUE PEDE O EDITAL
As bancas costumam, ano após ano, repetir o edital de Inglês. Tanto que já até podemos adivinhar o que nos espera:
Edital padrão Cespe:
1 Compreensão de textos em língua inglesa.
2 Itens gramaticais relevantes para a compreensão dos conteúdos semânticos.
Edital padrão ESAF:
Interpretação de textos.
O QUE O EDITAL ESTÁ DIZENDO “DE VERDADE”:
“Querido candidato,
Prepare-se para muuuita interpretação de texto e muita cobrança de vocabulário, principalmente o técnico (o foco será na sua área de prova, mas nada me impedirá de cobrar também de áreas correlatas). Além disso, posso embutir um ou outro ponto de gramática aqui ou acolá. Nada muito pesado, mas você precisará estudar pelo menos modais, conectivos e pronomes. Quem sabe um pouco sobre quantificadores? Pode rolar.
Xoxo,
Seu examinador”
DIPLOMACIA E OFICIAL DE CHANCELARIA
Aqui o sistema é mais do que bruto. Se você fará prova para OFCHAN ou Diplomata, precisa conhecer a literatura inglesa e ter um excelente conhecimento gramatical (até porque enfrentará mais de uma discursiva de Inglês). Papo para outro artigo.
ANPAD, ENEM E PROVAS PARA PROFESSOR DE INGLÊS
Provas com outras particularidades não abordadas neste artigo.
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DÚVIDAS COMUNS:
GABI, VOCÊ INDICA ALGUM DICIONÁRIO ONLINE BOM E GRÁTIS?
Michaelis é legal para quem ainda não consegue se virar com um dicionário Inglês-Inglês.
Se você está mais avançado, vá de MacMillan. Sabe quem ADORA tirar o sentido das palavras na íntegra de lá? A ESAF!
POSSO APROVEITAR MEU MATERIAL DA BANCA X PARA A BANCA Y?
Sure! Em termos de vocabulário, tudo pode ser aproveitado. Contudo, faça muitas questões da SUA banca para conhecer particularidades. As provas de Inglês são muito padronizadas e mudam pouquíssimo ao longo dos anos. Faça umas 10 provas da sua banca e você já saberá direitinho o que esperar (formato das questões, quantidade de textos, grau de dificuldade, temas favoritos).
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